sábado, 20 de setembro de 2008

Desfile de 20 de Setembro reúne 10 mil em Montenegro


Os tradicionalistas de Montenegro prestaram sua homenagem aos heróis farroupilhas na manhã deste 20 de setembro, na Rua Ramiro Barcelos, no centro da cidade. Cerca de 10 mil pessoas asisitiram ao desfile. Representando suas entidades civis e militares, piás, guris, peões, prendas e veteranos cruzaram a avenida caminhando, em cima de caminhões, dentro de automóveis, carretas de bois, motos, ou do jeito que o gaúcho mais gosta: à cavalo. As previsões de chuva não se confirmaram, e o bom tempo contribuiu para uma das maiores festas do Estado.

As imagens do Desfile Farroupilha em Montenegro













sexta-feira, 19 de setembro de 2008

EDIÇÃO Nº 2.604 DE 19/09/2008

Mais da metade dos cabos eleitorais não pertence ao partido


As campanhas eleitorais, na última década, têm se tornado menos uma ação de militantes e mais um trabalho de profissionais, contratados temporariamente até as eleições. Entre as quatro candidaturas para as eleições majoritárias em Montenegro, já foram contratadas cerca de cem pessoas diretamente.
O número aumenta se forem contabilizados alguns candidatos a vereador que também contrataram ajudantes.
Publicitários, comunicadores, editores, agitadores de bandeiras, panfleteiros, carregadores de outdoors, além de assessorias jurídicas, fazem parte da lista de profissionais contratados pelas coordenações para dar suporte e visibilidade às campanhas eleitorais.
Uma boa parte das equipes de campanha é formada por militantes, que prestam serviço voluntariamente, em nome das ideologias dos partidos, coligações ou candidatos. Outra parte, um pouco maior, é constituída por pessoas contratadas temporariamente.
Michele de Paula, 28 anos, estava desempregada quando uma amiga sugeriu que procurasse um comitê em busca de emprego. “Pra mim foi bom, assim ganho um ‘troco’ até as eleições”, relata. O desemprego foi o que levou o jovem Deivid de Quadros Ramires, 18 anos, a procurar um comitê de campanha em busca de trabalho. “Depois da eleição, vou tentar arrumar um emprego”, aponta.
Depois de iniciar trabalhando para uma coligação, Roseni Ferreira, 28 anos, resolveu trocar. “Aqui pagam melhor e tem melhores condições”, explica. As amigas Fátima Veloso e Patrícia Gomes, ambas com 19 anos, também estavam desempregadas. “Um candidato conhecido nos ofereceu o trabalho”, conta Fátima.
Magali de Oliveira, 36 anos, veio de Santana do Livramento há um ano para morar com o filho em Montenegro. Depois de trabalhar três meses num frigorífico, viu-se novamente desempregada. “Fiquei seis meses parada até que começou as eleições (campanha). Procurei um comitê e estou trabalhando”, explica, com esperança de conseguir outro emprego depois das eleições.
Das seis pessoas entrevistadas pela reportagem, cinco afirmaram que votariam nos candidatos para os quais trabalham, e uma não vota em Montenegro. Uma pergunta torna-se pertinente nesta hora: onde estas pessoas vão trabalhar após as eleições?

Tradição requer cuidados para evitar doenças


Enquanto ensinava às crianças da Escola Walter Belian as várias formas de cevar um chimarrão, a degustadora da Ervateira Ximango, Ana Paula Moraes, explicava que, além de caprichar na virada da erva, é importante ter alguns cuidados com os ‘apetrechos’ de mate.
“A cuia, por exemplo, deve ser limpa a cada chimarrão tomado”, explica Ana. Segundo ela, “não é bom deixar a erva velha parada na cuia, pois isto azeda o porongo e pode causar a criação de fungos”. Um truque para que a cuia esteja sempre limpa e seca, é polvilhar erva limpa após lavá-la. “A erva vai absorver a umidade do porongo. Quando for tomar outro chimarrão, é só raspar com uma colher, que a cuia vai estar bem limpa e seca”, afirma Ana Paula. “Quem costuma tomar chimarrão mais que uma vez por dia, deveria ter mais que uma cuia, para ter tempo de fazer uma boa checagem”, orienta.
A bomba é outro utensílio que requer certos cuidados. “Bom mesmo é que se use uma bomba de aço inox, pois não oxida”, ensina Ana. Conforme a degustadora, “outros materiais criam ferrugem, que as pessoas acabam ingerindo com o chimarrão”. Ela aconselha que, após cada chimarrão, “lavar a bomba em água corrente, e usar um arame pelo bocal para remover a erva que fica dentro dela”. Outro conselho de Ana é “ferver a bomba de 10 em 10 dias, por quinze minutos, para remover a erva que fica grudada no interior”.

Obras na pista causam prejuízos e atrasos


Desde o dia 11 de setembro, quando o DAER - Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem iniciou as obras de instalação de uma galeria, no lugar de um bueiro que desmoronou em razão do temporal, o Posto Spolier, que fica nas proximidades da obra acusa uma queda séria no faturamento. Os ônibus da Viação Montenegro, que tem linhas que passam pelo local, sofrem atrasos devido ao desvio do itinerário.
Júnior Junqueira Figueiró, funcionário do posto, contabiliza o prejuízo em 50%. “Só estão vindo abastecer aqui quem costuma comprar à prazo”, explica. Devido à redução de movimento, foram necessárias alterações no efetivo de funcionários. “Um colega entrou em férias e os outros estão trabalhando em horário reduzido”, relata Júnior. O medo dos administradores do posto é que a obra demore muito para ser concluída. “O DAER falou em 15 ou 20 dias. Tomara que cumpram o prazo”, almeja Júnior.
Os ônibus da linha Cinco de Maio, da Viação Montenegro, que passam por aquele trecho da RSC 287 para chegar ao Bairro Esperança, estão sendo obrigados a retornar pelo Bairro Timbaúva e entrar pela Rua Juvenal Alves de Oliveira até o entroncamento com a rodovia, para retomar o itinerário. “Cada viagem atrasa em torno de 10 minutos

Desvio da RSC 287 sobrecarrega tráfego da Timbaúva


O temporal que atingiu a região na semana passada fez desmoronar um bueiro na RSC 287, abrindo um buraco na pista, próximo ao Posto Spolier, no Bairro Esperança, em Montenegro. O DAER bloqueou a rodovia, e o tráfego foi desviado para a Avenida Julio Renner (Via II), no bairro Timbaúva, e Rua Ernesto Popp, Bairro Cinco de Maio, sobrecarregando estas vias. Além disso, o desvio trouxe prejuízos aos comerciantes que ficam no trecho interditado da estrada.
Desde a última quinta-feira, o Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem – DAER faz as obras de instalação de uma galeria sob a rodovia, em substituição aos canos que se romperam com as chuvas do dia último dia 10. Carros, caminhões e ônibus, que trafegam nos dois sentidos da RSC287, têm que desviar por dentro da área urbana de Montenegro, causando um aumento substancial no número de veículos nas ruas dos bairros Cinco de Maio e Timbaúva.
O Diretor de Trânsito de Montenegro, Ivo Diogo da Silva, confirma a preocupação do órgão com a situação. “É preocupante o tráfego ali, principalmente o fluxo dos caminhões maiores, como os cegonheiros (transportadores de carros)”, explica Diogo. O Diretor explicou que a Secretária de Obras Públicas, Fernanda Duarte, é quem poderia detalhar melhor a situação, mas esta declarou à reportagem que “questões de trânsito é com a Diretoria de Trânsito”.
A reportagem entrou em contato com a Assessoria de Comunicação do DAER, que se comprometeu a retornar com as respostas, mas até o fechamento desta edição o retorno não aconteceu. No site do departamento - www.daer.rs.gov.br – também não havia indicação das condições das obras no trecho da RSC 287 em Montenegro.