sexta-feira, 6 de junho de 2008

EDIÇÃO Nº 2.588 DE 06/06/2008


PRINCIPAIS MATÉRIAS

Estas são as principais matérias publicadas na Edição nº 2588 de 06/06/2008.
Estão resumidas. Maiores informações na edição impressa.

Pequenos empresários criam associação


A AMEP – Associação de Micro-Empresários e Empresas de Pequeno Porte de Montenegro, já nasce com mais de 40 associados. Segundo João Luis Boos, um dos idealizadores, a intenção é que, unidos, os pequenos empresários tenham mais força em obtenção de crédito, licitações e negócios com as empresas que estão se instalando no município.
A direção da Associação é feita por um colegiado. “A formação do colegiado é a forma mais democrática que encontramos para a gestão da entidade”, explica João Luis Boos.
O empresário ressalta uma das iniciativas do grupo. “Estamos incentivando as parcerias internas, onde um associado presta assessoria a outro, repartindo conhecimentos e experiências”. O coordenador acrescenta que “unidos em grupo podemos buscar financiamentos em nível federal, com juros menores”.

Novo suplemento tem cronista renomada


A partir desta semana, O Progresso oferece aos seus leitores – e, sobretudo, às leitoras – o suplemento ‘Mulher’. Trazendo matérias inerentes ao universo feminino, como moda, comportamento, saúde e cultura, o caderno contará com a colaboração da escritora Carina Luft.
Carina é graduada em Secretariado Executivo Bilíngüe e pós-graduada em Administração e Estratégia Empresarial, já foi professora de inglês e secretária comercial, e trabalha na Ipiranga Petroquímica S.A., que passará a se chamar Brasken-Ipiranga.
Em Literatura, o currículo chama ainda mais a atenção. Ingressou na Oficina Literária Charles Kiefer em 2003, em Porto Alegre e tem aula todos os sábados na Palavraria Livraria-Café, reduto dos intelectuais porto-alegrenses. Já integrou as antologias de contos 101 QUE CONTAM, em 2004, 103 QUE CONTAM, em 2006 e PORQUE HOJE É SÁBADO, em 2006. Ficou em 1° lugar, na categoria conto, do I Prêmio AMES/Jornal Ibiá de Literatura, em 2005.
Escreveu vários artigos técnicos e crônicas para o Informativo da Ipiranga, e tem um romance policial (Fetiche) pronto, em fase de revisão.
Escreveu a peça de teatro O Caldeirão, em 2007, para a Empresa em que trabalha e viajou para São Paulo, levando o espetáculo para o Centro Cultural Britânico. Lá foram duas apresentações. Em Porto Alegre foram três. A peça foi considerada um sucesso pelos colegas e lideranças da empresa.
Carina explica o seu sentimento de escritora. “Pra mim, escrever é mais do que uma arte, é mais do que me divertir com as palavras. Pra mim, escrever é uma renovação constante, é uma fonte de energia que me alimenta e me mantém viva. eu sou apaixonada pelo que faço".
E a talentosa escritora, cronista e autora teatral ainda tem um sonho: “Ver meus textos adaptados para a televisão e/ou cinema sem deixar de lado o teatro comercial. Quero ser uma dramaturga”. Quem a lê, percebe que é só questão de tempo para este sonho se realizar.
O caderno ‘Mulher’ será quinzenal, em revezamento com o Enfoque Cultural.

Comerciantes expõem sua indignação em cartazes


A Prefeitura anunciou nesta semana que, a partir desta sexta-feira, a Rua Santos Dumont retoma seu fluxo nos dois sentidos, entre a Rua Apolinário de Moraes e a Rua João Pessoa. Mas isto não acalmou os comerciantes da área, que cobram mais mudanças. Com cartazes chamativos, os empresários da Ramiro Barcelos e Santos Dumont manifestam sua insatisfação com as alterações feitas no trânsito em fevereiro. Eles alegam perdas de faturamento desde a implementação dos novos sentidos das ruas. A Prefeitura alega que seguiu critérios técnicos para a adoção das medidas, e que não foi levado em conta possível impacto no comércio.

Prefeitura concede novo prazo para parcelamento do ITBI

Com a assinatura, no dia 19 de maio, da Lei nº 4.877, os contribuintes em atraso com o pagamento do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), terão até 31 de dezembro de 2008 para parcelar a dívida. Este parcelamento já era garantido pela Lei nº 4.741 de 22 de outubro de 2007, mas houve pouca procura. O Titular em Substituição do Registro de Imóveis da Circunscrição de Montenegro, Luis Américo Alves Aldana, entende que falta orientação e esclarecimento sobre o assunto.

Aborto pode causar infertilidade


O aborto na maioria dos casos de aborto no país é feito por mulheres com idade entre 20 a 30 anos, e destas 70%, trabalham, têm pelo menos um filho, usam métodos contraceptivos, são da religião católica e mantêm relacionamentos estáveis, e levam uma vida social de classe média.
O perfil foi traçado por um estudo que reuniu resultados de mais duas mil pessoas, elaborado nos últimos 20 anos no país, com base em informações de mulheres atendidas e hospitalizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) das grandes cidades. Estes dados foram obtidos com ajuda das próprias pacientes, que sofriam as conseqüências pelo uso inadequado de método abortivo.Os antibióticos abortivos, adquiridos com facilidade em qualquer farmácia, mesmo sendo sob venda controlada, induz ao aborto.
Em Montenegro, as autoridades têm conhecimento de 10% a 15% dos abortos provocados. De acordo com o ex-secretário de saúde de Montenegro, médico ginecologista Marcos Farret, ”atualmente o maior número de abortos infectados (provocados) ocorre em mulheres com idade reprodutiva, por que as mulheres estão usando medicamentos ao invés da manipulação intra-uterina,(curetagens)”.
Segundo Farret, “o aborto não gera nenhum problema psicológico na mulher. Quanto à fertilidade, se por algum motivo houve alguma infecção, causando risco de vida da mãe, possivelmente comprometeu o seu futuro fértil”.

Professora dá lição de solidariedade


O projeto “Me Inclua Nessa”, criado em 2006, a partir de uma pauta colocada em reunião na Fundarte, visa amenizar as dificuldades encontradas pelas crianças portadoras de deficiências visuais e com Síndrome da Down. Antes, para ter aulas de artes, era necessário um sorteio, após o fechamento das vagas disponíveis, e muitas crianças ficavam de fora do projeto.Com a criação do projeto, os alunos que possuem esse tipo de deficiência, necessitam apenas se inscreverem no projeto.
À frente desse projeto esta a Professora Celiza de Oliveira. Com carinho e dedicação, ela dá aula de piano e teclado. Para este tipo de trabalho, foi desenvolvido com um aluno, há sete anos, que perdera a visão em um acidente, um método utilizando apenas o conhecimento táctil.
A técnica consiste em usar grupo de 2 e 3 teclas de cima e a partir delas as outras. O método utilizado para o aluno que possui Síndrome de Down, passa a ser efetuado utilizando o método da visualização do teclado, ou seja, é aplicado o método tradicional detalhando também as partículas.

Estilo da cabeça aos pés

Com a chegada da Estação fria, cresce no mercado a procura por roupas e acessórios que visam a proteção do corpo. Entre os hits deste ano, está o chapeuzinho, apresentado em cores diversas para atender ao cada vez mais exigente público.
Nesta época também se sobressai uma líder de vendas em todos os invernos: a bota. Como a criatividade dos estilistas não tem limite, as opções de modelos e cores também são infinitas. Hora então de ira às compras.
Chapéu, um novo look na cabeça
O auge foi nos anos 70, quando passou a ser apreciado nas cabeças de todas as mulheres das classes mais altas. Cada um, com seus detalhes, passava informação aos demais, do grau de status financeiro que cada família possuía.
Hoje, o chapéu possui um significado diferente da ideologia daquela época. Gradativamente foi sendo usado pelas mulheres de todas as classes e etnias, mantendo a elegância e o destaque no entrosamento do dia a dia.
A tendência ditada pelos estilistas nesse inverno é convencer o público feminino a adquirir diversos tipos de chapéus com panos mal cortados, cores extravagantes, cortes desalinhados e materiais incomuns. Basicamente, quem atende a essa tendência são mulheres que estão acostumadas a enfrentar desafios no seu visual. No entanto, para algumas, podem ser encarados como um look passageiro, como acontece em todas as estações.
Em Montenegro, a tendência está sendo emplacada aos poucos. É possível encontrar nas ruas, várias adeptas deste adereço.A artesã Ângela Maria Moraes, 41 anos, conta que aderiu a esta moda desde cedo. “Além de esquentar minha cabeça, torna-se para a mulher um complemento no seu visual que a torna mais elegante”. O mesmo diz a agente comunitária de saúde Mariana de Almeida, 22 anos: “Ele me deixa com um visual mais elegante, e o principal é que combina com qualquer tipo de roupa que esta na moda”.
O vendedor Ivan Correa Padilha relata: ”O chapéu feminino está saindo com bastante freqüência, principalmente na entrada do mês, quando as pessoas recebem seus salários. Contudo, o público alvo ainda são as jovens estudantes, que estão sempre acompanhando a moda e indo para a balada. O modelo mais comprado é o preto com listras”.
O chapéu passou então ser um complemento de inverno, e não somente um referencial de uso em dias ensolarados. Hoje, com as informações fáceis, as mulheres podem buscar referências sobre a moda dando um clique no botão do mouse, à procura de modelos para diferentes ocasiões, imitando o look de alguma celebridade do outro lado do mundo. Os meios de comunicação, mais presentes na vida diária de cada uma, com revistas, jornais, tv e internet, possibilitam o entrosamento maior com o mundo glamuroso da moda.


Botas, aquecendo os pés com muito charme

A moda foi lançada, e desde então, as mulheres passaram a ter como paradigma de beleza dos pés o aprimoramento de diversos modelos criativos da protagonista do inverno: botas. Com o passar do tempo, as botas passaram a fazer parte do retrato de uma sociedade moderna e consumista. A elegância e sofisticação tornaram-se os ingredientes principais de vários guarda-roupas femininos, buscando conforto para suportar a correria do dia-a-dia.
Cheia de detalhe, a bota instituiu, na sua demanda, tons de cores exuberantes, estampas cheias de acessórios, ideais para enlouquecer o público alvo. Com a aproximação do inverno, há uma taxa maior de venda de botas, evidentemente garantido pelo marketing feito pelo mundo dos lançamentos. Os lançamentos do ano anterior, que são encontrados pela metade do preço, não alteram as vendas na meia-estação, e chega quase a igualar a saída de produtos do lançamento de inverno atual.
De acordo com a vendedora de uma loja de calçados de Montenegro, Daniela dos Santos, cada cliente busca um produto com o qual de identifique. ”Quando atendo uma cliente na loja, ela já chega com a idéia fixa de qual modelo irá comprar, sem ter a vontade de imitar alguma artista da TV. Ela procura exclusividade nos lançamentos”, afirma.
Em outra loja, Maria Rosane Gallas, de 46 anos, salienta “As cores hoje em dia estão bastante variadas, mas o preto continua sendo a cor básica para qualquer tipo de bota e ocasião.”
As consumidoras ouvidas nas ruas provam que elas estão mesmo aderindo a este movimento. A professora de séries iniciais Luciane Campos Kuhn, 44 anos, relata: “Adoro usar e abusar das botas rasteirinhas, por transmitirem aos meus pés o conforto no qual eu necessito”.
A vendedora Néli Reis Carvalho, 40 anos, salienta. ”Quando chove, uso a bota de salto, e além de agasalhar meus pés, protejo também minhas roupas de ficarem molhadas”.
Já a aposentada, de 65 anos, Marlene Da Mota Zanetti, diz: ”Além de proteger os pés do frio, a bota deixa a mulher mais bonita. Adoro usar as botas do estilo rasteirinhas.”
É hora então de as mulheres procurarem as lojas e atualizarem seus estoques de calçados, especialmente botas.