sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Denúncias, queixas e boatos agitam campanha

Durante uma campanha eleitoral, é natural que um candidato fiscalize o outro. O cidadão também acaba desempenhando o papel fiscalizatório. A legislação para o pleito deste ano restringiu muito a propaganda, e a imprensa acaba sendo um dos principais canais de divulgação das propostas, e também de denúncias. Os veículos de comunicação acabam recebendo, quase diariamente, de inúmeras fontes, informações e reclamações que acabam não se confirmando.
A redação de O Progresso recebeu, desde o início da campanha, várias denúncias, que até a última quarta-feira, dia 07 de agosto, não haviam sido oficializadas. Grande parte destas acusações vai para a lista de ‘boatos de campanha’.
Entre as informações que chegaram ao jornal, destacam-se a que dizia que um candidato a prefeito teria sua candidatura impugnada, pois teria lançado material de campanha nos pátios das casas durante as madrugadas. Outra dava conta de que o celular de um candidato a vereador estaria ‘grampeado’ e teria sido flagrada uma conversa em que ele prometia aterro a um interlocutor. Nenhuma delas foi oficializada em juízo.
No Cartório Eleitoral, fórum adequado para denúncias, até quarta-feira, foi oficializada apenas uma representação. O PDT –Partido Democrático Trabalhista acusa o candidato a vereador do PP – Partido Progressista, Marcelo Cardona, por propaganda irregular. O candidato teve 48 horas para entregar sua defesa por escrito, prazo que encerrou nesta quinta-feira, dia 07, às 18h18min.
Após protocolada no Cartório Eleitoral, a defesa é encaminhada para a Juíza Eleitoral. Segundo a chefe do cartório, Izabel Cristina da Cunha Santos, a pena para este caso, se a denúncia for aceita pela Juíza, é de multa.

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